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FABULAS...
A Arrogância
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um
navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá,
próximo ao litoral de Newfoundland.
Os americanos começaram na maciota:
- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa
embarcação.
Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.
O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o
SEU curso.
Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual.
O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:
- Este é o porta-aviões uss lincoln, o segundo maior navio da frota
americana no atlântico. estamos acompanhados de três destroyers, três
fragatas e numerosos navios de suporte. eu exijo que vocês mudem seu
curso 15 graus para norte, ou então tomaremos contramedidas para garantir
a segurança do navio.
E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, câmbio!
Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos... quantas vezes criticamos a
ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas
pessoas que vivem perto de nós quando na verdade nós é que deveríamos
mudar o nosso rumo...
Parábola do Mau Rico
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e de linho, e que se tratava
magnificamente todos os dias. Havia também um pobre chamado Lázaro,
estendido à sua porta, todo coberto de úlceras, que quisera se saciar com
as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ninguém lhes dava, e os cães
vinham lamber-lhe as feridas. Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi
levado pelos anjos ao seio de Abraão. O rico morreu também e teve o
inferno por sepulcro. E quando estava nos tormentos, levantou os olhos para
o alto e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio;
E, gritando, disse estas palavras:
- Pai Abraão, tende piedade de mim, e enviai-me Lázaro, a fim de que ele
molhe a ponta de seu dedo na água para me refrescar a língua, porque eu
sofro tormentos extremos nesta chama.
Mas Abraão lhe respondeu:
- Meu filho, lembrai-vos que haveis recebido vossos bens em vossa vida e
Lázaro não teve senão males; por isso, ele está agora na consolação, e vós
nos tormentos. Além disso, há para sempre um grande abismo entre nós e
vós; de sorte que aqueles que querem passar daqui para vós não o podem,
como ninguém também pode passar para aqui do lugar em que estais.
O rico lhe disse:
- Eu vos suplico, pois, pai Abraão, enviá-lo à casa de meu pai, onde tenho
cinco irmãos, a fim de que lhes ateste estas coisas, de medo que eles venham
também para este lugar de tormentos.
Abraão lhe replicou:
- Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem.
– Não, disse ele, pai Abraão, mas se alguns dos mortos procurá-los, eles
farão penitência.
Abraão lhe respondeu:
- Se eles não escutam Moisés nem os profetas, não crerão mais do que
neles, quando mesmo algum dos mortos ressuscitasse.
Não se aflija por antecipação,porquanto é possível que a vida resolva o seu
problema,ainda hoje, sem qualquer esforço de sua parte.
Papel Amassado
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
Naquela manhã de segunda-feira, Joãozinho acabara de chegar à escola.
Ele é uma pessoa de caráter muito impulsivo, explode por pouca e/ou
qualquer coisa.
E naquela mesma manhã, depois de um de seus ataques de raiva, Joãozinho
sentiu-se envergonhado, culpado pelo mau que havia causado.
Enquanto, se esforçava ao máximo, para consolar quem tinha magoado, seu
professor que acompanhava tudo de longe se aproximou, dizendo:
- Joãozinho, pegue esta folha de papel lisa e amasse-a agora! Joãozinho
sem ao menos questionar, pegou a folha e fez com ela uma bolinha de papel.
Após terminar de amassar a folha, o professor disse-lhe novamente:
- Agora deixe-a como estava antes!
É óbvio que Joãozinho não pode deixá-la como antes. Por mais que
tentasse, o papel continuava cheio de pregas e dobras.
Foi então que seu professor falou:
- Filho, o coração, os sentimentos das pessoas são como esse papel ...
a má impressão que deixamos nelas, será tão difícil de apagar como esses
amassados nessa folha.
Assim Joãozinho aprendeu a lição. Hoje, quando sente vontade de
estourar, lembra daquele papel que não desamassa e das palavras do
professor e se acalma novamente.
O Gato e a Raposa
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
O gato e a raposa andavam a correr o mundo. Eram muito amigos, apesar
da raposa estar sempre depreciando o compadre.
- Afinal de contas, amigo gato, por que não aprende mais truques para fugir
dos cachorros que nos perseguem? Sempre ouvi dizer que você é muito
inteligente. Será verdade?
- Sei subir rapidamente em árvores, é o que me basta, disse o gato. Vivo
muito bem assim. Os cachorros nunca vão me pegar.
A raposa deu um sorriso matreiro:
- Você só sabe isso? Pois, eu sei 99 truques diferentes! Conheço mil
manhas, cada uma melhor que a outra. Finjo-me de morta, me escondo
nas folhas secas, nas moitas, corro em zigue-zague, disfarço minhas
pegadas, sei me esconder atrás de árvores....
Ela continuaria enumerando todos os seus truques senão ouvisse uma
matilha de cães chegando. O gato, mais do que rápido, subiu na árvore
mais próxima.
A raposa, perseguida de perto, começou a por em prática todos os seus
truques mirabolantes... Mas, tudo foi em vão. Os cachorros acabaram por
alcançá-la.
E, lá de cima da árvore, bem seguro, o gato pensou:
"Pobre comadre raposa. É sempre preferível saber bem uma só coisa, a
saber mal 99 coisas diversas."
Desconfie das estratégias complicadas. A melhor solução para um
problema pode ser a mais simples.
Cachorro e Pantera
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
Um senhor muito rico vai a caça na África e leva consigo um cachorrinho
para não se sentir tão só naquelas regiões. Um dia, já na expedição, o
cachorrinho começa a brincar de caçar mariposas e quando se dá conta já
está muito longe do grupo do safari.
Nisso vê que vem perto uma pantera correndo em sua direção. Ao
perceber que a pantera irá devorá-lo, pensa rápido no que fazer. Vê uns
ossos de um animal morto e se coloca a mordê-los. Então, quando a
pantera está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:
- Ah, que delicia esta pantera que acabo de comer!
A pantera para bruscamente e sai apavorada correndo do cachorrinho e vai
pensando:
- Que cachorrinho bravo! Por pouco não come a mim também!
Um macaco que estava trepado em uma árvore perto e que havia visto a
cena, sai correndo atrás da pantera para lhe contar como ela foi enganada
pelo cachorro.
Mas o cachorrinho percebe a manobra do macaco. O macaco alcança a
pantera e lhe conta toda a história. Então a pantera furiosa diz:
- Cachorro maldito! Vai me pagar! Agora vamos ver que come a quem!
- Depressa! - Disse o macaco. - Vamos alcançá-lo.
E saem correndo para buscar o cachorrinho.
O cachorrinho vê que a pantera vem atrás dele de novo e desta vez traz o
macaco montado em suas costas
- Ah, macaco desgraçado! O que faço agora? Pensou o cachorrinho.
O cachorrinho ao invés de sai correndo, fica de costas como se não
estivesse vendo nada, e quando a pantera está a ponto de atacá-lo de novo,
o cachorrinho diz:
- Maldito macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu mandei me trazer uma
outra pantera e ele ainda não voltou!
Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o
conhecimento.
O Homem e o Hindu
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
O Hindu chegou aos arredores de certa aldeia e aí sentou-se para dormir
debaixo de uma árvore. Chega correndo, então, um habitante daquela
aldeia e diz, quase sem fôlego:
-Aquela pedra! Eu quero aquela pedra.
- Mas que pedra? Pergunta-lhe o Hindu.
- Ontem à noite, eu vi meu Senhor Shiva e, num sonho, ele disse que eu
viesse aos arredores da cidade, ao pôr-do-sol; aí devia estar o Hindu que
me daria uma pedra muito grande e preciosa que me faria rico para sempre.
Então, o Hindu mexeu na sua trouxa e tirou a pedra e foi dizendo:
- Provavelmente é desta que ele lhe falou; encontrei-a num trilho da
floresta, alguns dias atrás; podes levá-la!
E assim falando, ofereceu-lhe a pedra.
O homem olhou maravilhado para a pedra. Era um diamante e, talvez, o
maior jamais visto no mundo. Pegou, pois, o diamante e foi-se embora.
Mas, quando veio a noite, ele virava de um lado para o outro em sua cama
sem conseguir dormir.
Então, rompendo o dia, foi ver novamente o Hindu e o despertou dizendo:
- Eu quero que me dê essa riqueza que lhe tornou possível desfazer-se de
um diamante tão grande assim tão facilmente!
O Rapaz e o Espelho
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
Certo dia, um rapaz desiludido resolveu seguir o exemplo dos "contos da
infância". Colocou-se frente ao seu espelho e perguntou:
- Querido espelho, olhe para mim e me diga: Existe alguém mais infeliz do
que eu?
- Com certeza, respondeu o espelho, existe alguém mais triste que tu neste
momento. E este alguém sou eu.
O rapaz olhou espantado. Não esperasse que um espelho falasse, e ainda
contra ele. Mas o espelho prosseguiu:
- Tu não imaginas a dor que eu sinto ao ver, no meu reflexo, uma pessoa
que deixou seus problemas tomarem conta de sua vida, que não tem mais
vontade de lutar e principalmente que não consegue ver dentro de si as suas
qualidades suas capacidades, seu talento. Queria que estivesse no meu
lugar pra ver.
- Tu és uma pessoa tão inteligente, que fala para todos que tem um Deus,
e tantas vezes falou do amor de Deus, agora se mostra tão derrotado. Deus
é tão pequeno assim em tua vida para que tu te sintas tão inferior assim?
- É pena que tu não vejas através de mim toda a tua facilidade em lidar
com as pessoas, o quanto é expressiva a tua voz e tua palavra, quanto teu
coração é forte, e o quanto as pessoas te amam. Olhe para ti! Levanta essa
cabeça, pois dificuldades todos temos, assim como todos guardam dentro
de si algo especial para dar, a capacidade de tornar a própria vida prazerosa.
Quantas são as pessoas que gostariam de ser como tu és: saudável,
inteligente e com toda a vida pela frente! e no entanto, muitas delas são
felizes e agradecem à Deus pelas suas vidas!
Fez uma paus e continuou desabafando:
- Use a tua sensibilidade - ela é essencial para a vida. Motive-se: ao
acordar pela manhã, pense algo do tipo: "hoje meu dia será produtivo,
alegre e cheio de vida, pois tenho Deus comigo." . Faça isso com amor no
coração e concentre em teus objetivos. De hoje em diante, quero ver outra
imagem refletida em mim. Uma imagem de alegria interior.
***
A vida é tão curta. Não percas tempo com os momentos ruins. Faça deles
experiências positivas para continuar tua vida. Ser feliz depende de uma
vida em comunhão com Deus e em harmonia contigo mesmo. O que
vem depois disso, são apenas resultados.
Tua postura diante da vida determina o rumo a tomar.
A Tristeza Que Fere
Escrito pelo(a) Administrador
O homem chegou em casa, naquela noite, trazendo o mau humor que o
caracterizava há alguns meses. Afinal, eram tantos os problemas e as
dificuldades, que ele se transformara em um ser amargo, triste,
mal humorado.
Colocou a mão na maçaneta da porta e a abriu. A luz acesa na cozinha
iluminava fracamente a sala que ele adentrou. Deteve o passo e pôde ouvir
a voz do filho de seus quatro anos de idade:
- Mamãe, por que papai está sempre triste?
- Não sei, amor, respondeu a mãe, com paciência. Ele deve estar
preocupado com seus negócios. O homem parou, sem coragem de entrar e
continuou ouvindo:
- Que são negócios, mamãe?
- São as lutas da vida, filho.
Houve uma pequena pausa e depois, a voz infantil se fez ouvir outra vez:
- Papai fica alegre nos negócios?
- Fica, sim, respondeu a mãe.
- Mas, então, por que fica triste em casa?
Sensibilizado, o pai de família pôde ouvir a esposa explicar ao pequenino:
- Nas lutas de cada dia, meu filho, seu pai deve sempre demonstrar
contentamento. Deve ser alegre para agradar o chefe da repartição e os
clientes. É importante para o trabalho dele. Mas, quando ele volta para
casa, ele traz muitas preocupações. Se fora de casa, precisa cuidar para
não ferir os outros, e mostrar alegria, gentileza, não acontece o mesmo em
casa.
- Aqui é o lar, meu filho, onde ele está com o direito de não esconder o seu
cansaço, as suas preocupações.
A criança pareceu escutar atenta e depois, suspirando, como se tivesse
pensado por longo tempo, desabafou:
- Que pena, hein mãe? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz, ao menos de
vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo,
brincasse comigo. Sorrisse para mim. Eu gostaria tanto...
Naquele momento, o homem pareceu sentir as pernas bambearem. Um
líquido estranho lhe escorreu dos olhos e ele se descobriu chorando. Meu
Deus, pensou. Como estou maltratando minha família.
E, ainda emocionado, irrompeu pela cozinha, abriu os braços, correu para
o menino, abraçou-o com força e lhe convidou:
- Filho, vamos brincar?
Não há quem não tenha problemas, lutas e dificuldades. Compete, no
entanto, saber administrá-las de forma a que elas não se tornem um
fantasma de tristeza, um motivo de auto-compaixão.
Mesmo porque ninguém tem somente coisas ruins em sua vida. Ao lado
das lutas constantes, existem sempre as compensações que Deus
providencia.
Ter um lar, esposa, filhos, família, pais amorosos é o oásis de paz que a
divindade nos concede a fim de que restabeleçamos as forças para o
prosseguimento do bom combate.
O Saco de Batatas
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 18 August 2005
O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de
plástico para a aula. Ele pediu para que separassem uma batata para cada
pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e
as colocassem dentro da bolsa.
Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em, durante
uma semana, levar para todos os lados a bolsa com batatas. Naturalmente a
condição das batatas foi se deteriorando com o tempo.
O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o
tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato
de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum
lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram
importantes para eles.
Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para
manter a dor, a bronca e a negatividade. Quando damos importância aos
problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos
pensamentos enchem! ! -se de mágoa, aumentando o stress e roubando
nossa alegria. Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única
forma de trazer de volta a paz e a calma.
Exportação de Sapatos
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Era uma vez uma indústria de calçados aqui no Brasil que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da industria:
" Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."
Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
" Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda...."
MORAL DA HISTÓRIA:
O obstáculo era o mesma para ambos Tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase: "OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES,ACHAM QUE ELE CANTA".
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida faz TODA a diferença!!!
Coragem
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.
Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.
Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera.
Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo novamente e disse:
“ Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”.
É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.
A loja de CDs
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.
Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada.
Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.
Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse
- "Esse aqui".
- "Quer que embrulhe para presente?" - perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.
Daquele dia em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.
Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair.
Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo.
Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.
No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu.
Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então, você não sabe? Faleceu essa manhã".
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria".
Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já; amanhã pode ser muito tarde....
Cercas ou Pontes?
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que
começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum
serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do
riacho? É do meu vizinho. Na realidade do meu irmão mais novo. Nós
brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe
contei. Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você. E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
** --- ***
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...O que você está esperando? Que tal começar agora !!
Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal
entendidos. Vamos deixar isso de lado, ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo.
Quanto mais amigos tiver, melhor vai se sentir, sabe por que??!!
É bom demais Amar e ser amado é melhor ainda.
Pense Nisso e Construa Pontes ao seu redor.
Anjo da Vida
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Duas mulheres, uma anciã e uma jovem viúva, estão sentadas em um quarto, na penumbra. Seus vestidos de luto fazem com que dos seus rostos e mãos emane uma pálida claridade. As mãos da jovem seguram o retrato do marido que acaba de perder a vida em um acidente. Tinham-no enterrado na manhã daquele dia.
Por muito tempo as duas mulheres ficaram sentadas, sem palavras e sem lágrimas. Finalmente a anciã tira das mãos da neta o retrato do marido e diz com voz baixa:
- Filha, ouve o que quero dizer-te.
A jovem não responde, mas a anciã começa a falar:
- Quando Deus me deu o primeiro filho, aconteceu que ele ficou doente e eu, sentada à noite ao seu lado, com uma mão no berço, adormeci. Tive um sonho muito estranho: detrás de uma cortina longa e densa saiu um anjo escuro e aproximou-se do berço, querendo levar o meu filho. Estendi logo as mãos sobre o berço e gritei:
- Não, Morte, não te deixo levar o meu filho!
O anjo sorriu e disse:
- Não me chamo Morte, chamo-me vida! Precisarei levar o teu filho. Ou preferes trocar? Queres este em lugar do bebê? Erguendo ele a cortina, saiu de lá um menino bonito e forte, de pele clara, olhos azuis e cabelos louros em caracóis. Mas a mim era estranho e gritei:
- Não, não o quero! Antes mata-me.
Ninguém pode matar - replicou o anjo - Precisas concordar com a troca! Ou preferes este?
O menino desapareceu e em seu lugar apareceu um jovem.
- Toma este! Vê como ele é belo, seus membros bem proporcionados, corpo e alma com forças vibrantes.
- Não, não! - gritei outra vez.
E o anjo disse:
- Mas este amarás com certeza. - E mostrou-me a imagem de um homem de
barba escura, bronzeado pelo sol e pelos ventos.
- Não, - voltei a gritar - nunca o amarei! Vou odiá-lo!
- Mas este aqui - o anjo continuou a argumentar comigo: era um velho de ombros largos e cabelos grisalhos.
- Não, não, não! Jamais trocarei. Vai embora e não toques no meu filhinho!
O anjo sorriu outra vez, dizendo:
- Certamente irás trocar e serás feliz. Vida e morte são uma coisa só. A morte não existe.
Assim dizendo, desapareceu. Acordei trêmula, ao lado do berço do meu filho que estava dormindo tranqüilamente.
Os anos passaram e eu fui trocando: o bebê pelo menino, o menino pelo jovem, o jovem pelo homem e o homem pelo velho. E fui me lembrando de cada um como o tinha visto no sonho. O grisalho, tu o conheces: é meu filho, teu pai!
A anciã se calou. E a jovem viúva ergueu o retrato do marido, dizendo: - Mas isto aqui não é troca, é roubo!
- Espera - disse a anciã - ainda não terminei. Na noite seguinte o sonho se repetiu. Vi outra vez o menino, o jovem, o homem e o velho e não quis saber nada deles. Mas, depois de mostrar-me tudo como na noite anterior, o anjo disse:
- Até aqui era só por brincadeira. Agora precisas aceitar uma troca bem mais difícil: aceita este em troca!
- Mas não vejo ninguém! - exclamei.
- Não podes vê-lo - replicou o anjo.
- Mas também não ouço ninguém.
- Pois ele não se deixa ouvir - respondeu o anjo.
Eu tateava ao redor:
- Ninguém está aqui!
E o anjo disse:
- Tampouco podes palpá-lo.
- Então zombas de mim ?
- Não. Tu não me entendes. Vou falar de outra maneira.
- Tu me darias os teus olhos em troca do filho?
- Leva-os! - gritei.
Logo caiu uma escuridão profunda sobre mim, mas ouvia ainda a respiração tranqüila do meu filho, como se fosse uma brisa noturna deliciosa.
- Mas não é ainda suficiente - disse o anjo - Dá-me a tua audição.
- Leva-a! - ordenei, e peguei o corpinho de meu filho com as duas mãos, beijando-o ternamente .
- Mas ainda não é suficiente - exigiu o anjo novamente.
- Dá-me todos os teus sentidos.
- Leva-os todos! - gritei, e afundei no nada.
- Onde está o meu filho? Onde?
- Podes crer: ele vive. O que desaparece dos sentidos nem por isso está morto. A
morte não existe para aqueles que tem Jesus como seu salvador, Deus criou só a vida. Entendes agora?
A estas palavras do anjo acordei. Muitas vezes tenho meditado sobre o que o anjo disse, e paulatinamente comecei a compreender. Muitas vezes somos servos dos nossos sentidos. Mas Deus como Senhor dos mil sentidos consegue transformar o que amamos, mil vezes. São transformações que não nos permitem ver, nem ouvir, nem apalpar. É por isso que falamos da morte.
Mas a morte não existe quando se tem Jesus como vida.
A vida natural rouba, e dá sem cessar. Se soubermos isto, qualquer sofrimento poderá transformar-se em alegria antecipada .
A anciã calou-se. Depois de algum tempo a jovem viúva repousou a cabeça nas mãos da velha, perguntando:
- Quem te ensinou tudo isso, amada avó?
- A vida, minha filha, a vida...
E a anciã acrescentou:
...e a morte!
Amigos
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada.
Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente.
À s vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição... A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede.
Precisavam desesperadamente de água.
Numa curva do caminho, avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro na qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada.
- Bom dia, ele disse.
- Bom dia, respondeu o homem.
- Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou.
- Isto aqui é o céu, foi a resposta..
- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
- O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
- Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a
entrada de animais. O homem ficou muito desapontado
porque sua sede era grande.
- Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede.
Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja
entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra.
A sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:
- Bom dia, disse o caminhante.
- Bom dia, disse o homem.
- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.
- Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar.
Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
- Muito obrigado, ele disse ao sair.
- Voltem quando quiserem, respondeu o homem.
- A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar?
- Céu, respondeu o homem.
- Céu?
- Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!
- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo.
- Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
- De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos...
Árvore dos Problemas
Escrito pelo(a) Osvino Toillier
Monday, 15 August 2005
Eu tinha contratado um carpinteiro para ajudar-me a consertar um armário. O dia dele não tinha sido nada fácil: trabalhou duro, sua máquina de cortar madeira estragou, ele perdeu uma hora de trabalho e, na hora de sair, seu velho caminhão se negava a arrancar.
Levei-o para casa. Ele estava sentado ao meu lado. Não falou nada. Quando chegamos, convidou-me para conhecer sua família. Caminhando até a porta, ele parou um momentinho diante de uma pequena árvore e tocou-a, com suas mãos nas pontas dos galhos.
Quando se abriu a porta, aconteceu a transformação: a cara dele estava bem iluminada por um grande sorriso. Abraçou o filho e deu um beijo em sua esposa.
Mais tarde ele me acompanhou até o carro. Quando passamos perto da árvore, fiquei curioso e lhe perguntei sobre o que tinha observado antes:
- Oh, esta é a minha árvore de problemas, respondeu ele. Sei que não tenho como evitar problemas no trabalho, mas de uma coisa eu sei: eles não pertence à minha casa nem à minha esposa, nem aos meus filhos Por isso, eu simplesmente os penduro na árvore quando chego em casa de noite. Na manhã seguinte, eu os recolho de novo.
Continuou ele falando:
- O engraçado é, disse ele sorrindo, que, quando saio de manhã para recolhe-los, nunca há tantos problemas como me lembro de ter colocado na noite anterior....
Do livro "100 Estórias de vida e sabedoria" de Osvino Toillier
A loja do Senhor
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Um dia entrei numa loja e vi um anjo atrás do balcão.
Maravilhado com aquela visão divina perguntei-lhe:
- Anjo do Senhor! O que vendes?
E ele respondeu-me:
- Todos os dons de Deus!
Custam caro? - perguntei-lhe
- Não! É tudo de graça, é só escolher. - respondeu o
anjo.
Então contemplei a loja e vi pacotes de esperança,
vidros de fé, caixinhas de salvação, potes de sabedoria,
e tantas outras coisas.
Tomei coragem e pedi:
- Por favor ! Embrulhe um vidro de fé, muito amor de Deus,
todo perdão Dele, bastante felicidade, e salvação eterna para mim e toda
a minha família.
O anjo do Senhor anotou o pedido, separou os itens, e
condicionou tudo num pequeno embrulho que cabia na palma da mão.
Surpreso perguntei-lhe:
- Como é possível caber tudo que lhe pedi, aqui nesse
pequeno pacotinho?
O anjo respondeu-me sorrindo:
- Querido amigo, na loja de Deus não vendemos frutos,
apenas sementes.
A onça, o urso e o morango
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Um sujeito estava caído num barranco e se agarrou as raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, babava e mostrava os dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estava nada mais nada menos que 6 onças.
As onças embaixo. O urso em cima. Meio perdido, ele olhou para o lado e viu um morango vermelho, lindo, enorme. Num esforço supremo apoiou seu corpo sustentado apenas pela mão direita e com a esquerda pegou o morango. Levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento da fruta. Foi um prazer supremo comer aquele morango.
Aí você pensa: e o urso? Dane-se o urso e coma o morango. E as onças? Azar das onças. Coma o morango. Sempre existirão ursos querendo devorar nossas cabeças e onças prontas para arrancar nossos pés. Mas nós sempre precisamos saber comer morangos. Você pode dizer: "...mas eu tenho muitos problemas para resolver...", mas os problemas não impedem ninguém de ser feliz. Coma o morango, poderá não haver outra oportunidade. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora! Coma o morango!
A rocha no caminho
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Monday, 15 August 2005
Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplismente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantia as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia:
"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."
Verdadeiro amor
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Saturday, 13 August 2005
Um senhor de idade chegou a um consultório médico, para fazer um curativo em sua mão onde havia um profundo corte.
E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso.
O médico que o atendia, curioso perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de alzheimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora?
No que o senhor respondeu:
-Não, ela já não sabe quem eu sou. Fazem cinco anos que não me reconhece mais.
O médico então questionou:
- Mas então para que tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico respondeu:
-Ela não sabe quem eu sou. Mas eu sei muito bem quem ela é!
A lenda do Monge e do Escorpião
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Saturday, 13 August 2005
Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
" Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!"
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
"Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha."
A raposa e o lenhador
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Wednesday, 10 August 2005
Em algum lugar existiu um lenhador que acordava às 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho lindo, de poucos meses; e uma raposa, sua amiga, tratava como bicho de estimação de sua total confiança.
todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa tomando conta do seu filho. Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portanto; não era confiável. Quando ela sentisse fome , ela comeria a criança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos , falava que isso era uma grande bobagem. A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os visinhos insistiam:
- lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho!.
Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a raposa sorrindo como de sempre e sua boca totalmente ensangüentada... o lenhador suou frio e , sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa...
Ao entrar no quarto,desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranqüilamente, e ao lado do berço uma cobra morta...
O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. Neste lugar nasceu uma linda arvore que jamais seria cortada...
"Se você confia em alguém, não importa que os outros pesem a respeito... Siga sempre seu caminho , não se deixe influenciar ... não vale a pena"
HISTORINHAS DO MACACO
Escrito pelo(a) Janett Rainwater
Thursday, 11 August 2005
Viajava certa vez, por uma esquecida estrada do deserto, um homem em seu automóvel. De repente, um pneu furou. Para sua consternação, deu-se conta de que não tinha macaco para levantar o carro e trocar o pneu. Nesse instante, lembrou-se de ter passado por um posto de serviço cerca de 8 km atrás, de modo que começou a andar naquela direção. E ia pensando. “Pois é, nesta lonjura de deserto não há outros postos por perto. Se o dono desse aqui não quiser me dar ajuda, não vai haver outro lugar onde ir. Estou realmente nas mãos daquele sujeito. Ele pode me cobrar os olhos da cara só para me emprestar o macaco para eu trocar o pneu. Ele poderia cobrar R$250,00... Poderia cobrar R$500,00...Ele poderia chegar até R$1250,00 e eu não poderia fazer nada porque eu simplesmente... mas que f.d.p.! Pelo amor de Deus, mas como tem gente que se aproveita da desgraça dos outros!” Nisso ele chega ao posto. O dono se aproxima e pergunta de modo amistoso: “Olá, posso ajudá-lo em alguma coisa?” E o nosso amigo responde: “Olha aqui, pega o teu maldito macaco e enfia ele no ...!”
O Moinho Mágico
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Em Apolda, contam, há um moinho mágico. Sua aparência é de um enorme moedor de café, mas gira de baixo para cima, e não de cima para baixo. Duas grandes barras formam as manivelas, com as quais dois fortes serventes mantêm o moinho em movimento.
E que tipo de grão é moído nessa máquina? Narrarei a história como me foi contada, mas não vou confirmar sua veracidade. Mulheres velhas são jogadas dentro do moinho, amassadas e envergadas, sem cabelos ou dentes, e quando saem na parte de baixo estão jovens e belas, com as faces coroadas feito maçãs.
Uma volta do grande moinho basta. Crique-craque, e a transformação mágica está feita. E quando perguntam às mulheres que se tornaram jovens novamente se o processo é doloroso, elas respondem que, ao contrário, é um deleite! É como despertar de manhã depois de uma noite bem dormida, e ver o brilho do sol em seu quarto, ouvir o farfalhar das árvores e o gorjeio dos pássaros nos galhos.
Longe de Apolda, continua a história, vivia uma vez uma velha que freqüentemente ouvia falar no moinho mágico. Tinha sido feliz na juventude, e desejava acima de tudo ser novamente jovem. Por fim a velha senhora decidiu fazer uso do tal moinho. A viagem era longa e difícil, pois a estrada subia e descia muitas ladeiras íngremes e seguia por prados pantanosos e desertos pedregosos onde não havia sombra alguma.
Mas depois de algum tempo a mulher estava diante do moinho.
Quero me tornar jovem outra vez - disse a um dos serventes que, tranqüilamente sentado num banco, soltava baforadas em forma de anéis azulados que a falta de brisa não desmanchava.
E qual é o seu nome? - perguntou o homem.
As crianças me chamam de Redcap - foi a resposta.
Sente-se aqui neste banco, então, Sra. Redcap - o homem entrou no moinho e, abrindo um espesso livro, retornou com uma longa tira de papel.
Isso é a conta? - indagou a velha.
Oh não! - respondeu o outro. Não cobramos nada aqui; apenas assine seu nome neste papel.
E por que tenho de fazer isso? - perguntou a mulher.
O homem sorriu e respondeu:
Esta é a lista de todas as tolices que você cometeu. A lista está completa até o presente momento. Antes de se tornar jovem de novo, tem que prometer a si mesma cometer todas as tolices mais uma vez na mesma ordem em que foram cometidas. A lista é muito longa. De quando você tinha dezesseis anos até os trinta, houve pelo menos uma tolice todos os dias, e aos domingos havia duas; você melhorou um pouco até os quarenta; mas depois disso as tolices têm sido fartas, posso lhe assegurar.
A velha suspirou e disse:
Sei que tudo que diz é verdade. Não creio que valha a pena recuperar a juventude a tal preço.
Também acho que não - respondeu o homem. Valeria para muito poucos. Por isso o trabalho aqui é muito fácil - sete dias de descanso a semana inteira! O moinho está sempre parado, pelo menos nos últimos anos.
Não poderíamos eliminar algumas coisas? - apelou a mulher, com um tapinha nas costas do homem. Digamos que umas doze coisas das quais me arrependo fossem suprimidas! Não me importaria de cumprir todo o resto.
Não, não! - respondeu o homem. Não nos é permitido eliminar coisa alguma. A regra é tudo ou nada!
Pois então muito bem, não quero nada com seu velho moinho - disse a mulher enquanto se retirava.
Ao chegar em casa, a boa gente que veio vê-la exclamou:
Ora, Redcap, você voltou mais velha do que quando partiu! Nunca acreditamos que fosse verdadeira a história sobre o velho moinho.
Ela deu uma tossidela seca e respondeu:
Qual a importância de ser jovem outra vez? Se fizermos um esforço, a velhice pode ser tão bela quanto a juventude!
O cavalo e seu cavaleiro
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Era uma agradável manhã de primavera quando um jovem rico saiu para dar uma volta no seu novo cavalo. Infelizmente, embora não soubesse, ainda era quase selvagem. Assim que sentiu o cavaleiro sobre a sela, o animal pôs as orelhas para traz e disparou à toda pela pista calma.
Em vão, o jovem cavaleiro tentou controlar sua montaria. O animal não obedecia. Tudo o que o homem podia fazer era lançar os braços ao redor do pescoço do animal e se segurar da melhor maneira possível.
Onde você vai com tanta pressa? - gritou um amigo do cavaleiro, enquanto se punha em segurança numa vala.
-- Como vou saber? - gritou o jovem, enquanto era levado. Não sou eu quem está no controle. É melhor perguntar ao cavalo.
MORAL: Temos de saber ao certo quem está no comando.
A meia-verdade
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Relata-se o seguinte incidente envolvendo o profeta Maomé. O profeta e um dos seus companheiros entrou numa cidade para ensinar.
Logo um adepto dos seus ensinamentos aproximou-se e disse:
¾ Meu senhor, não há nada exceto estupidez nesta cidade. Os habitantes são tão obstinados! Ninguém quer aprender nada. Tu não irás converter nenhum desses corações de pedra.
O profeta respondeu bondosamente:
¾ Tu tens razão.
Logo depois, outro membro da comunidade abordou o profeta. Cheio de alegria, ele disse:
¾ Mestre, tu estás numa cidade abençoada. O povo anseia receber o verdadeiro ensinamento, e as pessoas abrem seus corações à tua palavra.
Maomé sorriu bondosamente e novamente disse:
¾ Tu tens razão.
¾ Ó mestre, disse o companheiro de Maomé, tu disseste ao primeiro homem que ele tinha razão, e ao segundo homem, que afirmou o contrário, tu disseste que ele também tinha razão. Pois negro não pode ser branco.
Maomé respondeu:
¾ Cada um vê o mundo do jeito que espera que seja. Por que deveria eu refutar os dois homens? Um deles vê o mal, o outro, o bem. Tu dirias que um deles vê falsamente? Não são as pessoas aqui e em toda parte bos e más ao mesmo tempo? Nenhum dos dois disse algo equivocado, disseram apenas algo incompleto.
A Farmácia cósmica de Nasrudi
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Nasrudin estava desempregado. Perguntou, então, a alguns amigos que tipo de profissão deveria seguir.
Bem, Nasrudin, disseram, você é muito capaz e conhece bastante as propriedades medicinais das ervas. Poderia abrir uma farmácia.
Nasrudin foi para casa, pensou e disse para si mesmo: sim, acho que é uma boa idéia. Acho que sou capaz de fazer isso.
Naturalmente, sendo Nasrudin, nessa ocasião em particular passava por um de seus momentos de desejar ser proeminente e importante. Assim, pensou: Não abrirei apenas uma loja de ervas ou uma farmácia que lide com ervas; abrirei algo grandioso e que cause um forte impacto.
Comprou uma loja, instalou prateleiras e armários e quando chegou a hora de pintar a fachada, montou um andaime, cobriu-o com chapas e trabalhou atrás delas. Não deixou que ninguém visse o nome que daria à farmácia ou como a fachada estava sendo pintada.
Após vários dias, distribuiu folhetos que diziam: Grande inauguração, amanhã às nove horas.
Todos de sua aldeia e das aldeias vizinhas vieram e ficaram esperando em frente à nova loja. Às nove horas, Nasrudin apareceu, retirou a placa da frente e lá estava um enorme cartaz onde se lia: Farmácia Cósmica e Galáctica de Nasrudin e abaixo estava escrito: Influenciada e harmonizada com influências planetárias.
Muita gente ficou impressionada e ele fez um ótimo negócio naquele dia. Ao anoitecer, um professor local aproximou-se de Nasrudin e lhe disse: Francamente, essas alegações que você faz são um pouco duvidosas.
Não, não, respondeu Nasrudin, cada alegação que faço sobre influência planetária é absolutamente correta. Quando o sol se levanta, abro a farmácia e quando o sol se põe, eu fecho.
Portanto, podem haver diferentes interpretações sobre quanto a influência planetária afeta alguém e sobre o quanto dessas influências alguém recebe ou usa.
De Omar Ali-Shah
A Macieira Encantada
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Era uma vez um reino antigo e pobre, situado perto de uma grande montanha.
Havia uma lenda de que, no alto dessa montanha havia uma Macieira mágica, que produzia maçãs de ouro. Para colher as maçãs era preciso chegar até lá, enfrentando todas as situações que aparecessem no caminho. Nunca ninguém havia conseguido essa façanha, conforme dizia a lenda.
O Rei do lugar resolveu oferecer um grande prêmio àquele que se dispusesse a fazer essa viagem e que conseguisse trazer as maçãs, pois assim o reino estaria a salvo da pobreza e das dificuldades que o povo enfrentava. O prêmio seria da escolha do vencedor e incluía a mão da princesa em casamento.
Apareceram três valorosos e corajosos cavaleiros dispostos a essa aventura tão difícil.
Eles deveriam seguir separados e, por coincidência, havia três caminhos:
1º - rápido e fácil, onde não havia nenhum obstáculo e nenhuma dificuldade;
2º - rápido e não tão fácil quanto o primeiro, pois havia algumas situações a serem enfrentadas;
3º - longo e difícil, cheio de situações trabalhosas.
Foi efetuado um sorteio para ver quem escolheria em primeiro lugar um desses caminhos. O primeiro sorteado escolheu, naturalmente, o Primeiro caminho. O segundo sorteado escolheu o Segundo caminho. O terceiro sorteado, sem nenhuma outra opção, aceitou o Terceiro caminho.
Eles partiram juntos, no mesmo horário, levando consigo apenas uma mochila contendo alimentos, agasalhos e algumas ferramentas.
O Primeiro, com muita facilidade chegou rapidamente até a montanha, subiu, feliz por acreditar que seria o vencedor e quando se deparou com a Macieira Encantada sorriu de felicidade. O que ele não esperava, porém, é que ela fosse tão inatingível. Como chegar até as maçãs? Elas estavam em galhos muito altos. Não havia como subir. O tronco era muito alto também. Ele não possuía nenhum meio de chegar até lá em cima. Ficou esperando o Segundo chegar para resolverem juntos a questão.
O Segundo enfrentou galhardamente a primeira situação com a qual se deparou, porém logo em seguida apareceu outra, e logo depois mais uma e mais outra, sendo algumas delas um tanto difíceis de superar. Ele acabou ficando cansado, esgotado até ficar doente, e cair prostrado. Quando se deu conta de seu péssimo estado físico, foi obrigado a retroceder e voltou para a aldeia, onde foi internado para cuidados médicos.
O Terceiro teve seu primeiro teste quando acabou sua água e ele chegou a um poço. Quando puxou o balde, arrebentou a corda e ele então, rapidamente, com suas ferramentas e alguns galhos, improvisou uma escada para descer até o poço e retirar a água para saciar sua sede. Resolveu levar a escada consigo e também a corda remendada. Percebeu que estava começando a gostar muito dessa aventura.
Depois de descansar, seguiu viagem e precisou atravessar um rio com uma correnteza fortíssima. Construiu, então, uma pequena jangada e com uma vara de bambu como apoio, conseguiu chegar do outro lado do rio, protegendo assim sua mochila, seus agasalhos e todo o material que levava consigo para o momento que precisasse deles, incluindo a jangada.
Em um outro ponto do caminho ele teve de cortar o mato denso e passar por cima de grossos troncos. Com esses troncos ele fez rodas para facilitar o transporte do seu material, usando também a corda para puxar.
E assim, sucessivamente, a cada nova situação que surgia, como ele não tinha pressa, calmamente, fazendo uso de tudo o que estava aprendendo nessa viagem e do material que, prudentemente guardara, resolvia facilmente a questão.
A viagem foi longa, cheia de situações diferentes, de detalhes, e logo chegou o momento esperado, quando ele se defrontou com a Macieira Encantada. O Primeiro havia se cansado de esperar e também retornara ao povoado.
O encanto da Macieira tomou conta do Terceiro. Ela era tão linda, grande, alta, brilhante. Os raios do sol incidindo nos frutos dourados irradiavam uma luz imensa que o deixou extasiado. Quanto mais olhava para a luz dourada, mais ele se sentia invadir por ela, e percebeu que todo o seu corpo parecia estar também dourado. Nesse momento ele sentiu como se uma onda de sabedoria tomasse conta de seu ser. Com essa sensação maravilhosa ele se deixou ficar, inebriado, durante longo tempo. Depois do impacto ele se pôs a trabalhar e preparou cuidadosamente, seu material, fazendo uso de todos os seus recursos. Transformou a jangada numa grande cesta, para guardar as maçãs dentro, subiu na árvore, pela escada, usou o bambu para empurrar as maçãs mais altas e mais distantes. Tudo isso e mais algumas providências que sua criatividade lhe sugeriu para facilitar seu trabalho, que havia se transformado em prazer.
Depois de encher a cesta com as maçãs, e com a certeza de que poderia voltar ali quando quisesse, por ser a Macieira pródiga, ele agradeceu a Deus por ter chegado, por ter conseguido concluir seu objetivo. Agradeceu principalmente a si mesmo pela coragem e persistência na utilização de todos os seus recursos, como inteligência e criatividade.
Voltou pelo caminho mais fácil, levando consigo os frutos de seu trabalho e de seus esforços, frutos esses colhidos com muita competência e merecimento. Descobriu, entre outras coisas que:
tudo que apareceu em seu caminho foi útil e importante para sua vitória;
cada uma das situações que ele resolveu, foi de grande aprendizado, não só para aquele momento, mas também para vários outros na sua vida futura;
quando você faz do seu trabalho um prazer, suas chances de sucesso são muito maiores;
quando seu objetivo vale a pena, não há nada que o faça desistir no meio do caminho;
a sua vitória poderia beneficiar a vida de muita gente e também servir de exemplo a outras pessoas, a quem ele poderia ensinar tudo o que aprendeu nessa trajetória.
O resto da história vocês podem imaginar. E como toda história que se preze, viveram felizes para sempre...
Eu gostaria de convidar a todos que lerem essa metáfora a fazerem uma reflexão sobre seu conteúdo e acrescentar, de acordo com a sua própria experiência e compreensão do texto, novas descobertas e possíveis benefícios e aprendizado, tanto para si, quanto para outras pessoas.
A Porta
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Yak Baba estava procurando o País dos Tolos. Depois de muitos meses perguntando a quantos transeuntes aparecem em seu caminho, alguém soube indicar-lhe a estrada e por ela ele seguiu. Ao entrar no País dos Tolos viu uma mulher carregando uma porta sobre as costas:
- Por que fazes isto, mulher? - perguntou.
- Porque hoje de manhã meu esposo, antes de ir para o trabalho, disse que havia deixado coisas valiosas em casa e que eu não deixasse passar ninguém pela porta. Por isso estou carregando a porta comigo; assim, ninguém pode passar.
-Quer que eu lhe diga algo que tornará desnecessário levar esta porta a toda parte? - perguntou o dervixe Yak Baba.
-De jeito nenhum - disse a mulher. - Só quero que me diga como fazer para que a porta não pese tanto...
- Isto não posso - disse o dervixe. E cada qual seguiu seu caminho.
(Do Mestre Sufi Murad Shami, falecido em 1719)
O golfinho, as baleias e a carpa
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Golfinhos e baleias se engalfinhavam. A batalha renhida já durava muito tempo,quando, vindo das profundezas, uma carpa tentou reconciliá-los.Mas um dos golfinhos falou:
Antes morrer sob os golpes de nossos adversários que te ter como mediador!
Em tempos de conflito, os insignificantes querem se fazer de importantes.
O leão e o golfinho
Um leão que perambulava por uma praia cruzou com o olhar de um golfinho. Logo convidou-o a se juntar a ele.
Eu e tu faremos uma dupla perfeita, pois reinamos, tu sobre os animais marinhos, e eu sobre os terrestres.
O golfinho aprovou com alegria essa idéia. Ora o leão mantinha de longa data uma guerra contra um touro selvagem. Pediu então a ajuda do golfinho. Mas este, por mais que tentasse sair da água, não conseguia, e o leão acusou-o de traição. O golfinho respondeu:
Não me acuses, é minha natureza que me faz viver na água não me permite pisar em terra firme.
devemos escolher os aliados que possam nos socorrer em hora de perigo.
O macaco e o golfinho
Os marinheiros têm o hábito de levar a bordo cãezinhos de malta e macacos: esses animais os distraem enquanto navegam. Por isso um homem viajava em companhia de um macaco. Ora, na altura do cabo Súnio, no sul da Ática, estourou uma violenta tempestade. O navio naufragou e todos, o macaco inclusive, viram-se às voltas com as ondas. Um golfinho viu o animal e, achando que se tratava de um homem, colocou-o nas costas e levou-o à terra firme. Ao chegar a Pireu, o porto de Atenas, o golfinho perguntou se ele era ateniense.
Sim respondeu o macaco , e de boa origem.
E conheces o Pireu? perguntou o golfinho.
É um dos meus melhores amigos respondeu o macaco.
A impostura desagradou ao golfinho: mergulhou no mar profundo e o macaco morreu.
Isto é uma advertência àqueles que, ignorando a verdade, procuram enganar os outros.
O atum e o golfinho
Perseguido por um golfinho. um atum fugia provocando enormes remoinhos na água. Já estava prestes a a ser capturado quando, levado por sua própria força, foi dar sem querer na praia. O golfinho foi também lançado longe das águas. Vendo que seu inimigo estava morrendo o atum lhe disse:
Para mim a morte não me entristece mais, pois comigo vai aquele que me levou até ela
A HISTÓRIA DA FLORESTA PIGMEU
Escrito pelo(a) Arline Davis
Thursday, 11 August 2005
Eu vi uma única vez na minha vida, anos atrás, mas eu nunca me esqueci da Floresta Pigmeu na Califórnia. Na época em que eu estudava biologia na University of California, em Davis, eu fazia todas as cadeiras em que se faziam pesquisas de campo, o que significava estudar a vida no seu elemento natural.
Meu professor de Botânica vinha falando sobre um tal floresta pigmeu que ficava na na área litorânea da California que se chama Mendocino. Ele criava um grande mistério cada vez em que nela falava, e nós alunos já estávamos muito curiosos para ver este fenômeno da natureza. Quando finalmente viajamos numa excursão para a região de Mendocino, pedimos-lhe para visitar a floresta.
O professor explicou-nos que teríamos que adentrar a floresta comum para chegar ao esconderijo da floresta pigmeu. Andávamos no meio de pinheiros e azaléias que criavam um corredor ao longo do caminho. As azaléias estavam em plena florescência, pois era primavera e em todo lugar se viam as flores de todos os matizes possíveis de rosa com branco se destacando contra o verde escuro das folhas. Era maravilhoso andar neste labirinto, mas perguntávamos: Quando é que vamos chegar à floresta pigmeu?.
Calma, respondia o professor, pode crer que existe. E não demorou para fazermos uma última curva e logo ali, em nossa frente, abria-se uma clareira. A turma prendeu a respiração com a surpresa visual de ver uma floresta pigmeu, para logo depois soltar tudo com o prazer do encontro. O Wooowwww da turma interrompeu o delicado silêncio da floresta em miniatura. Os pinheiros chegavam à altura do peito; as azaléias, que lá fora ultrapassavam o mais alto da turma, aqui chegavam apenas aos joelhos. Era uma perfeita reprodução em tamanho reduzido da floresta padrão que cercava esta que se encontrava no interior.
É uma mutação genética? perguntou um. Nada disso, respondia o professor. Cada árvore aqui mantém seu pleno potencial para alcançar alturas maiores, mas aqui ela não pode. Então, o que a impede? indagou outro. Pois bem, a árvore quer crescer. Enquanto você vê aqui o óbvio, isto é, a estrutura nanica da árvore, por baixo do solo, há um elemento da história que tem que se conhecer para tudo fazer sentido.
O professor sentou-se para ficar mais confortável e nós também. Ele continuou: A árvore quer crescer e está tentando pôr raizes mais profundas, mas não consegue. Suas raízes chegam a uma profundidade e dali não ultrapassam, pois existe uma camada dura de minerais que se depositou ao longo destes anos. As chuvas dissolviam os sais minerais da superfície do solo, mas não conseguiam levá-los embora.
E pensando ecologicamente, entendíamos que não se podia parar a chuva para interromper o acúmulo duro. Tudo morreria se se fizesse isso. Professor, como poderia mudar um ecossistema como este se as causas não podem ser mexidas e os efeitos estão estáveis? Era uma pergunta chave para se entender de mudanças ecológicas. Quando um sistema estaciona-se em um equilíbrio dinâmico, este estado atual tende a se perpetuar, a não ser que haja uma desestabilização.Tipo um terremoto? perguntou um, pensando nos tumultos que o estado de Califórnia sofria às vezes. Não, não tem que ser tudo isso. Por baixo da terra, existem gigantes estruturas chamadas placas tectônicas que se mexem constantemente.
Se, em um processo de desestabilização há a entrada de novos recursos naturais, a composição do solo muda e aquela camada pode se dissolver. Quem sabe, a floresta pode estar se transformando agora, não é? E a turma apreciou a visão sistêmica que cada um levou daquela lição, mesmo sem saber, neste momento, como ia aplicar na sua vida pela frente.
A ESTRELA VERDE
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Era uma vez... Milhões e milhões de estrelas no céu. Havia estrelas de todas as cores.: brancas, lilazes, prateadas, douradas, vermelhas, azuis.
Um dia, elas procuraram o Senhor Deus, Todo-Poderoso, o Senhor Deus do Universo e disseram-lhe:
- Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra, entre os homens.
- Assim será feito, respondeu Deus. Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas, e podem descer à Terra.
Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar e correr com os vagalumes, no campo, outras misturaram-se aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passado algum tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o Céu, deixando a Terra escura e triste.
- Por que voltaram? perguntou Deus, a medida que elas chegavam ao Céu.
- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria, muita desgraça, muita fome, muita violência, muita guerra, muita maldade e muita doença.
E o Senhor lhes disse:
- Claro, o lugar real de vocês é aqui no Céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que se passa, do ruim, daquele que cai, daquele que erra, daquele que morre, é onde nada é perfeito. Aqui no Céu, é o lugar da perfeição. O lugar onde tudo é imutável, onde tudo é eterno, onde nada padece.
Depois de chegarem todas as estrelas e conferindo o seu número, Deus falou de novo:
- Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?
Um anjo, que estava perto retrucou:
- Não, Senhor. Uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe imperfeição, onde há limites, onde as coisas não vão bem.
- Mas que estrela é essa? Voltou Deus a perguntar.
- Por coincidência, Senhor, era a única estrela dessa cor.
- E qual é a cor dessa estrela? insistiu Deus.
E o anjo disse:
- A estrela é verde, Senhor. A estrela verde do sentimento de esperança.
E quando então olharam para a Terra, a estrela não estava só.
A Terra estava novamente iluminada, porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa. Porque o único sentimento que o homem tem e Deus não tem é a esperança. Deus já conhece o futuro, e a esperança é própria da natureza humana. Própria daquele que cai, daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que ainda não sabe como será seu futuro.
A Pedra no Caminho
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
Nada de bom pode vir a uma nação dizia ele cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.
Quem já viu tamanho descuido? disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.
O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.
Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.
Mas disse a si mesma: Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho.
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.
Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.
Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torna do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.
Meus amigos disse o rei, com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.
Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa-noite retirou-se.
A Riqueza e o Conhecimento
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Era uma vez, num reino distante, um jovem que entrou numa floresta e disse ao seu mestre espiritual: Quero possuir riqueza ilimitada para poder ajudar o mundo. Por favor, conte-me, qual é o segredo para se gerar abundância?
O mestre espiritual respondeu: Existem duas deusas que moram no coração dos seres humanos. Todos são profundamente apaixonados por essas entidades supremas. Mas elas estão envoltas num segredo que precisa ser revelado, e eu lhe contarei qual é. Com um sorriso, ele prosseguiu:
Embora você ame as duas deusas, deve dedicar maior atenção a uma delas, a deusa do Conhecimento, cujo nome é Sarasvati. Persiga-a, ame-a, dedique-se a ela. A outra deusa, chamada Lakshmi, é a da Riqueza. Quando você dá mais atenção a Sarasvati, Lakshmi, extremamente enciumada, faz de tudo para receber o seu afeto. Assim, quanto mais você busca a deusa do Conhecimento, mais a deusa da Riqueza quer se entregar a você. Ela o seguirá para onde for e jamais o abandonará. E a riqueza que você deseja será sua para sempre.
Existe poder no conhecimento, no desejo e no espírito. E esse poder que habita em você é a chave para a criação da prosperidade.
O CAMUNDONGO MEDROSO
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Era uma vez um camundonguinho cinzento. Ele morava na mesma casa que uma velha gata cinza, e morria de medo dela.
- Eu seria tão feliz, se não fosse por essa gata velha! - dizia. - Fico com medo dela o tempo todo. Bem que eu queria ser um gato.
Uma fada escutou o camundongo, ficou com pena e transformou-o num gato cinza.
No início, ele estava muito feliz. Mas, um dia, um cachorro saiu correndo atrás dele.
- Puxa vida! - disse. - Não é tão divertido assim ser um gato. Fico com medo dos cachorros o tempo todo. Bem que eu queria ser um cachorro grande.
Novamente, a fada ouviu-o. Ficou com pena do gato cinza e transformou-o num cachorro grande.
E ele ficou feliz de novo. Mas, um dia, ouviu um leão rugindo.
- Ai, escutem só esse leão! - exclamou. - Fico com medo só de ouvir. É, não é lá tão seguro ser cachorro, afinal. Como eu queria ser um leão. Acho que eu não ia ter medo de nada.
E correu para a fada.
- Querida fada - disse - , por favor, me transforme num leão grande, forte!
E mais uma vez a fada ficou com pena e transformou-o num leão grande e forte.
Um dia , um homem tentou matar o leão. E outra vez ele foi correndo até a fada.
- O que é, agora? - perguntou a fada.
- Por favor me transforme em um homem, querida fada - gemeu. - Aí, não vou ter medo de ninguém.
- Você virar homem!? - gritou a fada. - Não; realmente não posso. Um homem deve ter um coração corajoso, e você tem coração de camundongo. Por isso, vai se tornar um camundongo de novo e ficar assim para sempre.
E, assim dizendo, transformou-o de novo num pequeno camundongo cinzento, e ele saiu correndo de volta a sua velha casa
O CÃO E SEU REFLEXO
Escrito pelo(a) Autor Desconhecido
Thursday, 11 August 2005
Um cão estava se sentindo muito orgulhoso de si mesmo. Achara um enorme pedaço de carne e a levava na boca, pretendendo devorá-lo em paz em algum lugar. Ele chegou a um curso d´áqua e começou a cruzar a estreita ponte que o levava para o outro lado. De repente, parou e olhou para baixo. Na superfície da água, viu seu próprio reflexo brilhando. O cão não se deu conta que estava olhando para si mesmo. Julgou estar vendo outro cão com um pedaço de carne na boca. Opa! Aquele pedaço de carne é maior que o meu, pensou ele. Vou pegá-lo e correr. Dito e feito. Largou seu pedaço de carne para pegar o que estava na boca do outro cão. Naturalmente, seu pedaço caiu n`água e foi parar bem no fundo, deixando-o sem nada. MORAL: Quem tudo quer tudo perde.
O Lobo e o Cordeiro
Escrito pelo(a) Fábula de La Fontaine
Thursday, 11 August 2005
Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água.
- Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo - disse o lobo, que estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome.
- Senhor - respondeu o cordeiro - não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando.
- Você agita a água - continuou o lobo ameaçador - e sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
- Não pode - respondeu o cordeiro - no ano passado eu ainda não tinha nascido.
O lobo pensou um pouco e disse:
- se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.
- Eu não tenho irmão - disse o cordeiro - sou filho único.
- Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue.
Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro,a garrou-o com os dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado.
MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor.
A Raposa e a Cegonha
Escrito pelo(a) Fábula de La Fontaine
Thursday, 11 August 2005
A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.
-Você não está gostando de minha sopa? - Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
- Como posso gostar? - A Cegonha respondeu. vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.
- Hummmm, deliciosa! - Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo - Você não acha?
A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.
MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.
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